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À beira da Guerra Nuclear: Crise dos Mísseis de Cuba - União Soviética, Cuba e os Estados Unidos
Par Aleff E Oliveira Jonathan R Santos, Scott S F Meaker. 2016
Durante os anos 50, o grande medo era a guerra nuclear. Do ponto de vista da União Soviética, ter um…
reduto comunista tão perto da fronteira norte-americana era um sonho realizado. Até o início dos anos 60, houve uma forte corrente de tensão entre os americanos e os soviéticos. Além da perda desastrosa de vidas e dignidade na Baía dos Porcos, muitas outras coisas ocorreram. A linha foi firmemente traçada na areia. O mundo estava à beira de uma guerra nuclear.A Guerra Inesquecível do Vietnã: A Guerra Americana no Vietnã – A Guerra da Selva
Par Lygia Decker, Scott S F Meaker. 2016
Descrição do livro Nota: ***** Este é um pequeno livro sobre a Guerra do Vietnã ***** A Guerra do Vietnã…
foi uma luta como uma guerra e terminou com os dois lados acreditando que haviam vencido. Mas essa foi uma guerra que iniciou sem uma declaração formal de guerra. Na história do Vietnã, o número de combates pelo poder é algo impressionante. As batalhas eram curtas e intensas e aconteciam na selva e em arrozais. Grande parte da guerra envolveu ataques guerrilheiros.O Fogo Grego e a sua contribuição para o poderio Bizantino
Par Adelaide Franco Nikolic, Konstantinos Karatolios. 2017
A supremacia do Império Bizantino, que durou mil anos, não poderia ter sido alcançada sem as suas forças armadas, o…
que lhe permitiu manter o seu poder face aos constantes desafios de inimigos externos, que diferiam significativamente na sua natureza. Neste contexto, o que tinha sido herdado dos Romanos foi tão importante como a adoção de novas armas e táticas de combate. O Fogo Grego, se não a mais importante dessas armas, foi, certamente, a que alcançou a maior fama. Foi usado ao longo da duração do Império Bizantino e garantiu vitórias retumbantes à sua marinha. Esta terrível arma era lendária, mas quase tudo o que sabemos sobre ela e o seu uso está obscurecido pela ambiguidade dos relatos contemporâneos. Neste trabalho, Konstantinos Karatolios tenta responder a uma série de perguntas sobre o Fogo Grego: Qual era a sua fórmula? Quão eficaz era? Quem foi o seu verdadeiro inventor? Como era usado em batalhas em terra e no mar? Este livro tem como objetivo, não só fornecer uma visão geral do estado atual da pesquisa, que pode ser facilmente lida por não-especialistas, mas também dar a sua própria contribuição para o estudo do assunto, respeitando os métodos de investigação académica.Nas Teias de Salazar -: D. Duarte Nuno, entre a esperança e a desilusão
Par Paulo Drumond Braga. 2017
D. Duarte Nuno apoiou sempre o Estado Novo, esperando que o regime evoluísse, mais tarde ou mais cedo, para a…
Monarquia, como aconteceu em Espanha. Tal nunca se verificou e, apesar das relações cordiais com Salazar, Marcelo Caetano e Américo Tomás, manteve-se numa permanente expectativa mas, a partir de dado momento, deve ter perdido toda e qualquer esperança de vir a ser rei. Deprimido com esse facto e também com a viuvez, perturbado a vários níveis com as transformações que se seguiram a 1974, morreu aos 69 anos de idade, precocemente envelhecido. D. Duarte Nuno (Seebestein, 23 de setembro de 1907 - Lisboa, 24 de dezembro de 1976), duque de Bragança, foi pretendente ao trono de Portugal de 1920 até à sua morte, mas só a partir de 1932, com a morte de D. Manuel II, congregou em seu torno a quase totalidade dos monárquicos portugueses. Apoiou sempre o Estado Novo, esperando que o regime evoluísse, mais tarde ou mais cedo, para a Monarquia. Salazar soube sempre manobrar com extrema habilidade esta questão, nunca fechando portas mas, em simultâneo, não dando qualquer passo concreto no sentido desejado por D. Duarte Nuno que, a partir de dado momento, deve ter perdido toda e qualquer esperança de vir a ser rei. Tudo isso, ligado a outros fatores, como a viuvez (1968) e as incertezas quanto ao futuro no Portugal de 1974-1975, agravaram um quadro depressivo a que sempre fora atreito. Morreu aos 69 anos, precocemente envelhecido, jazendo em Vila Viçosa.Aço Vermelho: Tanques Soviéticos e Veículos de Combate da Guerra Fria
Par Russell Phillips, Michel Pinheiro. 2016
A Guerra Fria nunca se aqueceu, mas se tivesse, a União Soviética estaria pronta. Este trabalho referência detalha 73 grandes…
máquinas de guerra soviéticas, da 2P26 "Baby Carriage" - veícuo enganosamente leve, estilo jipe com quatro mísseis anti-tanque - ao tanque de batalha principal T-80U com sua blindagem avançada e contra-medidas eletrônicas. Sessenta e uma fotografias e desenhos ilustram este trabalho, e acesso a uma galeria web com ainda mais ilustrações está incluído na compra.Primeira Guerra Mundial: uma breve introdução - A Grande Guerra
Par Gabriel Ribeiro, Scott S F Meaker. 2016
"Primeira Guerra Mundial: uma breve introdução" é uma tentativa de trazer os fatos principais sobre o conflito, que durou de…
1914 a 1918, identificando as principais batalhas, os erros de estratégia dos dois lados e o motivo de sua duração prolongada.Primeira Guerra Mundial: uma breve introdução - A Grande Guerra
Par Gabriel Ribeiro, Scott Meaker. 2016
"Primeira Guerra Mundial: uma breve introdução" é uma tentativa de trazer os fatos principais sobre o conflito, que durou de…
1914 a 1918, identificando as principais batalhas, os erros de estratégia dos dois lados e o motivo de sua duração prolongada.Calor Afegão: operações SAS no Afeganistão
Par Glenio Madruga, Steve Stone. 2018
Calor Afegão é a história ficcional, porém baseada em relatos reais, de um operador do SAS desde seu processo de…
seleção até suas atividades nos campos de batalha do Afeganistão. O livro acompanha operações individuais nas quais as Forças Especiais, aeronaves e as mais recentes tecnologias de reconhecimento trabalham juntas para capturar figuras importantes ou simplesmente tomar de assalto uma posição inimiga. O relato do livro é direto e gráfico, tal como os contados do SAS contra forças muito superiores em uma nação hostil, guerreiros endurecidos por décadas de experiência lutando contra forças de ocupação estrangeiras. Mesmo esses soldados de elite com armamento moderno e imenso suporte à disposição são colocados no limite de suas habilidades e de sua coragem. Para cada cópia de "Calor Afegão" vendida uma doação será feita para a instituição "Help for Heroes". Publicado e editado pela Digital Dreams PublishingA Ira do Javali
Par Steve Stone. 2018
A Ira do Javali é uma coletânea de histórias de um piloto de A-10 Warthog (Javali) em ação durante a…
Guerra no Afeganistão, operando a partir da Base Aérea de Bagram Airbase com a bela Cordilheira Afegã como pano de fundo. O A-10 está em atividade constante no Afeganistão, provando-se como uma plataforma extremamente eficiente. Esta versão revista e atualizada do livro tornou-se mais interessante agora que o F-35 tem a chance de assumir o papel desempenhado pelo A-10. O A-10 deve ficar em serviço até, pelo menos 2022 - com uma possível extensão até 2040. Equipado com o GAU-8 Avenger, um canhão de 30 mm, seus disparos atravessam facilmente as blindagens e as grossas paredes de lama tão tradicionais no Afeganistão em redutos de onde os insurgentes talebans lançam emboscadas contra as tropas da coalizão.O Warthog tem capacidade de sobrevivência muito acima da média, absorvendo danos de combate e possibilitando o retorno do piloto em segurança. As histórias contidas no livro são baseadas em operações reais e dão ao leitor a possibilidade de sentir um pouco da emoção de pilotar um A-10.Defenderemos a Pátria!: Armas e Equipamento do Exército dos Estados Unidos
Par Russel Phillips. 2019
O exército dos Estados Unidos é a mais bem equipada força em toda a história militar, desde a simples baioneta…
até às multimilionárias maravilhas tecnológicas como o tanque Abrams M1 e o helicóptero Apache Longbow. "Defenderemos a Pátria!" resume as mais importantes armas e equipamento usado presentemente pelo Exército. Todos os factos, números e imagens neste ebook vêm directamente de fontes sobre o Exército, acessíveis ao público, editadas e registadas de maneira a formar um manual de referência sucinto, fácil de usar mas altamente informativo.Sua Eminência Escarlate, Armand-Jean du Plessis de Richelieu
Par Laurel A. Rockefeller. 2019
Sacerdote. Amante. Político. Da autora da série de biografias best-seller "Mulheres Lendárias da História do Mundo" ... O cardeal Armand-Jean…
du Plessis, duque de Richelieu, é um dos políticos mais famosos - ou infames de todos os tempos. Tornado um vilão no popular romance de Dumas, "Os Três Mosqueteiros", o homem de verdade era um servidor público dedicado, leal ao rei e ao país. Um homem de lógica e razão, ele transformou a maneira como pensamos sobre nações e nacionalidade. Ele secularizou as guerras entre países, patrocinou as artes em prol do bem público, fundou o primeiro jornal na França e criou a França como o país moderno que conhecemos hoje. Cheio de música de época, dança e muito romance, "Sua Eminência Escarlate" transporta você de volta à corte do rei Luís XIII em todas as suas cores vibrantes e vivas.Sobre o politicamente correcto
Par Manuel Monteiro. 2019
Pelo autor do aclamado Por amor à língua, uma análise lúcida e oportuna sobre um tema fracturante: o Politicamente Correcto…
Manuel Monteiro, autor do aclamado Por Amor à Língua, vira a sua atenção para um tema que muita tinta tem feito correr nos media e nas redes sociais: o Politicamente Correcto e a linguagem a ele associada. O cuidado e o respeito na forma como nos dirigimos ao outro e descrevemos o que nos rodeia são considerados, pela maioria, formas básicas de educação essenciais à boa convivência. A língua evolui com os tempos e ajusta-se a novas realidades, diferentes formas de olhar o mundo, algo natural no processo de transformação civilizacional e social. Mas deverá este processo ser forçado? Serão todas as suas propostas positivas e igualmente defensáveis? Estará o Politicamente Correcto a impor uma visão do mundo, ao invés de nela participar? Serápossível - ou desejável - mudar mentalidades por decreto? Argumentos de ambos os lados são pesados com a ponderação e o humor característicos do autor acerca de um assunto mais complexo do que aparenta e que mexe com o mais profundo da identidade de cada um: o modo como nos expressamos. Em Sobre o Politicamente Correcto, após um aturado trabalho de pesquisa, Manuel Monteiro debruça-se sobre a vertente linguística (e não só) de um dos temas que mais têm apaixonado a opinião pública nos últimos anos: o Politicamente Correcto. Os elogios da crítica sobre Por amor à língua: «Este livro diverte, ensina, corrige, chama a atenção, ilustra, melhora-nos, dá vontade de ler - é um achado. É um elogio da nossa língua. Ninguém se sinta atacado. Estamos sempre a aprender. Bravo Manuel Monteiro(que não conheço) que o escreveu.» Francisco José Viegas «Por Amor à Língua é um livro chocante e salvífico. [#] Manuel Monteiro não está a debater questiúnculas estilísticas - está a lutar contra a maneira como a grande maioria dos portugueses usa a língua.» Miguel Esteves Cardoso, Público «Uma obra em defesa da complexidade e beleza do Português que escrevemos. Missão mais nobre não há.» Expresso «Manuel Matos Monteiro é autor de um notável trabalho de vigilância da Portuguesa língua.»António Jacinto Pascoal, PúblicoHistória política contemporânea: Portugal 1808-2000
Par António Costa Pinto, Nuno Gonçalo Monteiro. 2012
Uma história política indispensável para a compreensão do Portugal contemporâneo. Os últimos dois séculos, correntemente designados por História Contemporânea, estão…
longe de ser bem conhecidos ou de convocar uma memória partilhada dos portugueses. Além de uma imagem remota e difusa do século XIX e dos primórdios do século XX, dividem-se entre ideias fortes sobre a História portuguesa recente, como o salazarismo, a guerra colonial, o 25 de Abril de 1974 ou a adesão à União Europeia em 1986.A história da vida política de Portugal que aqui se apresenta inscreve-se em contextos mais amplos - ibéricos e atlânticos, em particular -, e partilha de cenários globais que marcaram de forma indelével os primórdios da contemporaneidade portuguesa, como as invasões francesas e as independências latino-americanas.Ao longo de cinco capítulos demarcados cronologicamente e sob a coordenação dos historiadores António Costa Pinto e Nuno Gonçalo Monteiro, os autores dão testemunho da persistente interdependência dos destinos ibero-americanos, desde o colapso imperial e a revolução liberal, na primeira metade do século XIX, até aos indícios da estagnação económica e às incertezas do projecto europeu no início do século XXI. História Política Contemporânea: Portugal - 1808-2000 nasce de um projecto maior e mais complexo, idealizado pela Fundação Mafre e publicado pela editora Objectiva entre 2013 e 2015, a História Contemporânea de Portugal: 1808-2010. Ao longo de cinco volumes dirigidos a um público alargado e diverso, mais de vinte autores debruçaram-se sobre os aspectos mais marcantes da vida contemporânea do país: a política, a economia, a sociedade, a diplomacia e a cultura. O resultado foi uma das Histórias contemporâneas de Portugal mais importantes da actualidade, um trabalho incontornável tanto a nível académico como de divulgação. Em 2019, a Fundación Mapfre e a editora Objectivavoltam a unir esforços para, com a atenta coordenação e organização dos professores António Costa Pinto e Nuno Gonçalo Monteiro, disponibilizar um volume dedicado em exclusivo à história política do Portugal contemporâneo. História Política Contemporânea: Portugal 1808-2000, um projecto conjunto da editora Objectiva, uma chancela da Penguin Random House, e da Fundación Mapfre, conta com a coordenação e organização dos professores António Costa Pinto e Nuno Gonçalo Monteiro, ambos investigadores na área de História no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL). Este volume conta ainda com a participação dos professores Bruno Cardoso Reis, professor no ISCTE e assessor convidado do Instituto de Defesa Nacional, Paulo Jorge Fernandes e Rui Branco, ambos professores na FCSH- Universidade Nova de Lisboa.O mal sobre a terra: História do grande terramoto de Lisboa
Par Mary Del Priore. 2002
«UM LIVRO ADMIRÁVEL.» MIGUEL REAL Uma viagem inédita à Lisboa de 1755 e a um dos momentos mais marcantes da…
modernidade - o grande terramoto de Lisboa de 1755. O acontecimento que mudou o mundo. «O melhor livro em língua portuguesa sobre o terramoto de Lisboa.» Miguel Real O grande terramoto de 1755, em Lisboa, não alterou apenas a aparência da, à época, capital do império português. Este fenómeno brutal da natureza alterou, também, a natureza e a dimensão da relação do homem com o Céu e a Terra. Mais, expôs impiedosamente as tensões que, à vez, alimentavam e minavam a sociedade portuguesa da altura. O fatídico 1. º de Novembro de 1755, dia de Todos os Santos, constitui um dos mais terríficos e fascinantes acontecimentos de todo o século XVIII. A devastação da cidade de Lisboa, a perda de incontáveis vidas, a surpresa e o horror da destruição pelo abalo, primeiro, pela água, depois, e, por fim, pelo fogo, impuseram a subversão da ordem vigente e abriram a porta a fantasmas que povoavam os imaginários mais apocalípticos da época, a começar pela mudança. Com efeito, depois do terramoto, muito, se não tudo, mudaria. Se Voltaire e Kant dedicaram parte do seu pensamento e escritos a este acontecimento, tal não é menos verdade para inúmeros outros, mais ou menos anónimos, que, tendo vivido o horror e o trauma in loco e sobrevivido para contar, deixaram o seu testemunho sob a forma de cartas, poemas e memórias. Foram estes os documentos que Mary del Priore, reputada historiadora brasileira, leu e releu, analisou e esmiuçou, na bem-sucedida empresa de reconstituir a sociedade, a economia, a geografia e, mais importante, a psique lisboeta antes, durante e depois do terramoto. O resultado é uma obra de enorme sensibilidade e pormenor onde nada é deixado ao acaso e que oferece ao leitor uma viagem inédita e de grande cinematografia à Lisboa de 1755 e a um dos momentos mais marcantes da modernidade.História de Portugal contemporâneo
Par Yves Léonard. 2016
P Hist ria do Portugal Contempor neo de 1890 aos nossos dias P …
P Quatro regimes pol ticos diferentes quatro Constitui es quatro ditaduras entre as quais a do Estado Novo salazarista - a mais longa da Europa Ocidental no s culo xx - dois chefes de Estado assassinados o rei D Carlos em Fevereiro de 1908 e o ditador Sid nio Pais em Dezembro de 1918 uma transi o democr tica singular uma descoloniza o tardia e conflituosa que reduziu brutalmente Portugal ao seu rect ngulo europeu anterior expans o iniciada no s culo xv uma emigra o end mica frequentes vezes sin nimo de pobreza e de futuro incerto e por fim uma europeiza o corol rio da moderniza o em ritmo acelerado cujo apogeu seria a Expo 98 essa exposi o universal organizada em Lisboa em 1998 para comemorar o 500 anivers rio da viagem de Vasco da Gama ndia s o muitos os acontecimentos e tend ncias que pautam o longo s culo xx portugu s aqui apresentado que por motivos de clareza pedag gica se sucedem numa dezena de cap tulos organizados por ordem cronol gica de modo a reflectirem os principais momentos de ruptura da sua hist ria pol tica Aquilo que interessante salientar a enorme riqueza da hist ria contempor nea de Portugal a complexidade das suas rela es com a Europa o seu posicionamento nico na charneira de v rios mundos entre os quais sempre lan ou pontes e estabeleceu cruzamentos como se a puls o do universal fosse sempre mais forte do que os seus limites geogr ficos Este relato tamb m p e a nu a dificuldade colectiva persistente de empreender reformas e de realizar op es estrat gicas consistentes P Ali s tamb m surpreendente observar a capacidade de resili ncia dos Portugueses a sua maneira nica de combinar resigna o e revolta motiva o e recusa decep o e entusiasmo solidariedade e resist ncia perante a adversidade Jorge Sampaio in Pref cioO consenso internacional construído em torno do modelo ocidental e sua abordagem civilizacional nas últimas décadas não demorou a mostrar…
sinais de fragilidade diante das crises estruturais induzidas pela pressão por uma globalização injusta. As dúvidas que suscitam a gestão pouco tranquilizadora deste projeto de globalização e as grandes crises globais, como a pandemia por Covid-19 que se alastrou por todas as nações, merecem, no entanto, uma pausa para reflexão aprofundada a fim de melhor compreender esta situação sem precedentes na história humana! Neste ensaio, dou a minha contribuição significativa na compreensão do novo processo civilizacional humano que se tornou um modelo único para todas as nações contemporâneas, de acordo com minha abordagem «geocivilizacional», oferecendo um olhar lúcido e sereno sobre as causas históricas da liderança dos ocidentais.A incrível história de António Salazar, o ditador que morreu duas vezes
Par Marco Ferrari. 2020
Esta é a história do princípio do fim de um ditador. Uma investigação minuciosa a um período em que a…
realidade superou a ficção: a queda de Salazar - da cadeira, do poder e da vida. Um livro importante e admirável do jornalista italiano Marco Ferrari. A 3 de Agosto de 1968, no forte de Santo António da Barra, António de Oliveira Salazar, líder da mais longa ditadura europeia, preparava-se para arranjar os pés com o seu calista quando, inesperadamente, a cadeira onde se sentara parte-se e o ditador cai redondo, batendo com a cabeça na pedra dura do chão. O período que se seguiu roçaria o insólito, com uma longa e barroca encenação de poder e normalidade até ao dia da morte de facto do ditador. Na sequência da famosa queda da cadeira, Marcello Caetano é chamado a substituir Salazar no cargo de presidente do Conselho. No entanto, num país dividido entre os que apoiavam o regime e os que eram aterrorizados pela mão-de-ferro repressiva da PIDE, a situação semicomatosa de Salazar foi mantida em segredo, inclusive do próprio. Ao longo dos dois anos seguintes, o seu gabinete encenava, diariamente, uma farsa para manter o ditador na ignorância sobre a mais real das quedas: a do poder. Reuniões de conselho e visitas de Estado, entrevistas de rádio e televisão, até uma impressão diária exclusiva do Diário de Notícias - um quotidiano imaginário e escrupulosamente montado para manter na ilusão de poder o líder de um governo autoritário e brutal, responsável pela morte de 22 800 portugueses. Baseando-se nos testemunhos recolhidos dos 20. 000 resistentes presos pela PIDE e das suas práticas implacáveis de terror, Marco Ferrari, escritor e jornalista, devolve à nossa memória colectiva a verdade sobre os dois estranhos anos em que Portugal viveu em coma, com um velho ditador que já não o era. Uma investigação minuciosa a um período em que a realidade superou a ficção: a queda de Salazar - da cadeira, do poder e da vida. Um livro importante e admirável que nos relembra a aversão do poder à mudança e quão ridículo e devastador é o autoritarismo.Arrancados da Terra
Par Lira Neto. 2021
Uma história dos judeus sefarditas. Expulsos de Portugal pela Inquisição, refugiaram-se na Holanda, ocuparam o Brasil e fizeram Nova Iorque…
Com prefácio de Esther Mucznick «É um grande livro, doloroso nalgumas coisas, mas um excelente livro que eu recomendo vivamente.» Paulo Portas Entre os séculos XVI e XVIII, ser judeu em Portugal e respetivas colónias significava viver sob um regime de terror permanente. A Inquisição, ou Tribunal do Santo Ofício, constituía um autêntico Estado dentro do Estado, com poderes absolutos na repressão a crimes religiosos, dos quais professar o judaísmo era um dos mais graves. Denunciados por inimigos, ou mesmo por parentes sob a coação dos inquisidores, os judeus que recusavam a conversão sumária eram submetidos a prolongadas prisões e torturas. Insistir no «danado erro» da apostasia levava à fogueira. Restava-lhes esconderem-se ou fugirem. Milhares de judeus sefarditas abandonaram Portugal e fixaram-se noutros países europeus, nomeadamente na Holanda, em cuja capital se desenvolveu uma próspera colónia israelita de origem lusitana nas primeiras décadas do século XVII. A salvo da censura e da repressão, floresceu uma brilhante geração de rabinos, intelectuais e pensadores revolucionários. Depois da invasão holandesa do Nordeste brasileiro, na década de 1630, muitos judeus cruzaram o oceano para aí tentar uma vida melhor. E aí prosperaram, até ao retorno do jugo português e da Inquisição, que os obrigou a recomeçar a sua jornada incessante em busca da Nova Canaã. Dos cárceres do Santo Ofício à esperança do Novo Mundo, o reputado jornalista e biógrafo Lira Neto mapeia as vidas errantes dos pioneiros que formaram a primeira comunidade judaica das Américas, no Recife, e que ajudaram a construir Nova Iorque.Viagem pelos sete pecados da colonização portuguesa
Par Henrik Brandão Jönsson. 2020
Inspirado pela ideia bíblica dos sete pecados capitais, o jornalista e escritor sueco Henrik Brandão Jönsson viaja pelas antigas colónias…
portuguesas, onde o Sol nunca se põe e os pecados nunca dormem. O impacto da expansão marítima e da colonização portuguesa é fortemente sentido ainda hoje. Deixou heranças mais negativas do que aquilo que nos permitimos admitir na história que costumamos contar, e levou muito mais do que "ouro, pimenta e canela". Escrito de uma perspetiva antropológica, este livro serve ao leitor o contraditório, o outro lado da História. Inspirado pela ideia bíblica dos sete pecados capitais, o jornalista e escritor sueco Henrik Brandão Jönsson embarca numa viagem ao mundo das antigas colónias portuguesas para retratar a vida como ela é hoje. Durante a sua jornada, descobre que as ex-colónias serviam como um contraponto ao ambiente conservador da então metrópole, uma válvula de escape onde o sexo, o álcool e o jogo floresciam. Em Goa a droga e a gula dominam; nas casas de jogo de Macau, reinam o dinheiro e a ganância; no Brasil, a preguiça ganha terreno; na ilha paradisíaca de Timor-Leste, a soberba floresce; na sensual Moçambique, vive-se a luxúria; e, na temperamental Angola, a ira alastra-se. Em Portugal, impera a inveja. Separado por muitas léguas marinhas, mas unido por uma língua e um colonizador comum, assim é o antigo império português, onde o Sol nunca se põe e os pecados nunca dormem.O consenso internacional construído em torno do modelo ocidental e sua abordagem civilizacional nas últimas décadas não demorou a mostrar…
sinais de fragilidade diante das crises estruturais induzidas pela pressão por uma globalização injusta. As dúvidas que suscitam a gestão pouco tranquilizadora deste projeto de globalização e as grandes crises globais, como a pandemia por Covid-19 que se alastrou por todas as nações, merecem, no entanto, uma pausa para reflexão aprofundada a fim de melhor compreender esta situação sem precedentes na história humana! Neste ensaio, dou a minha contribuição significativa na compreensão do novo processo civilizacional humano que se tornou um modelo único para todas as nações contemporâneas, de acordo com minha abordagem «geocivilizacional», oferecendo um olhar lúcido e sereno sobre as causas históricas da liderança dos ocidentais.