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FILHOS DE UM DEUS ESTRANHO
Par André Barroso, Pedro Pujante. 2017
Um cemitério fantasmagórico ao luar, um quarto de Hotel triste, um lenço enigmático, uma cidade anônima ou o mítico Ithaca…
Homero são alguns dos cenários bizarros em que as histórias surpreendentes terão lugar-Pesadilescas, dementes, Escuras ou fatais que vais encontrar aqui. Mas, apesar da disparidade de situações e atmosferas, os seus personagens reúnem características comuns que os tornam filhos do mesmo Deus estranho: solidão, angústia vital ou a necessidade de recompor a sua frágil identidade. As onze histórias que formam este mosaico estão impregnadas de vazio, exaltação, desesperança, mistério, morte e anseio. Os personagens, às vezes afligidos pela culpa, às vezes perturbado pelo amor, por vezes, os espetros sem nome, andam na busca incessante por si mesmos, tentando restaurar as suas existências precárias. E no final, eles vão perceber que estão sozinhos, que o destino é uma armadilha e memória um refúgio frágil e ilusório. Porque, como somos avisados em um dos contos: ' nós somos fantoches fracos sujeitos às tênues linhas do acaso. "e para cima, liderando este teatro absurdo, apenas deuses inlembrados." Histórias estranhas em que o amor, a morte e a demência se confundem.Vida, Amor e Morte
Par Yasmim Plech. 2018
O amor d i como espinhos quando l bios vermelhos d o um ltimo beijo…
em um dia chuvoso na Ilha da Alegria Vida Amor e Morte uma cole o de contos de Romance Crime Terror e Com dia Vida Amor e Morte uma cole o de contos peculiares que lidam com o lado mais sobrio do romanceVida, Amor e Morte
Par Cat Nicolaou, Yasmim Plech. 2018
O amor dói como espinhos quando lábios vermelhos dão um último beijo em um dia chuvoso na Ilha da Alegria.…
Vida, Amor e Morte é uma coleção de contos de Romance, Crime, Terror e Comédia. Vida, Amor e Morte é uma coleção de contos peculiares que lidam com o lado mais sobrio do romance.Um dia completo
Par Aimar Rollan. 2017
Os factos narrados neste relato correspondem à vida de qualquer ser humano em todas as épocas e lugares, sem importar…
os detalhes das experiencias, mas passando por todas as etapas em si mesmas. Sem nomes, sem datas, sem lugares; só a voz da consciencia irrompe em primeira pessoa, de forma intemporal, num dia simbólico no qual a vida inteira sucede sem interrupção aparente. Este dia completo simboliza a viagem da evolução humana,Contos de Santiago: Uma jornada em busca do amor
Par Joan Fallon. 2019
Uma jornada em busca do amor pelo Caminho de Santiago Beth é uma mulher cuja vida está desmoronando, ela está…
com problemas no casamento, sua carreira está em crise e sua saúde não está nada boa. Quando ela descobre que seu marido está levando uma vida dupla, ela percebe que precisa se afastar da vila onde mora, onde todos sabem tudo sobre a vida dos outros, e passar um tempo sozinha. Ela decide fazer algo que nunca fez antes. Ela embarca em uma peregrinação a Santiago de Compostela. Enquanto Beth percorre os oitocentos quilômetros pelo norte da Espanha, ela é testada tanto fisicamente quanto emocionalmente. Ela chega às profundezas do desespero e sente vontade de desistir, mas depois conhece outros peregrinos: um soldado ferido no Afeganistão, uma mulher que procura seu filho perdido, uma freira devota, um viúvo que pensa que sua vida acabou e muitos outros, cada um tem sua própria história para contar. Todo mundo tem um segredo em suas vidas. Quando ela chega a Santiago de Compostela cinco semanas depois, ela percebe que a jornada a mudou de uma forma que ela jamais esperava.Jonas
Par M. Flanagan. 2019
Em um mundo turbulento... Um mundo cheio de sofrimento, injustiça, perseguição e morte... Um mundo onde as pessoas matam em…
nome da religião e das divindades; onde as pressões do conflito em massa e o impacto do homem só aumentam... Um mundo onde às vezes a escuridão parece reinar, onde tudo está perdido... Nesse mundo, JONAS nos desafia a ter esperança... a nos perguntar “e se...?”Sonhos de Molly
Par Lori Beasley Bradley. 2020
Quando a escritora de sucesso Sherri Lambert volta à sua cidade natal, depois de 40 anos, não espera encontrar Dylan…
Roberts - ou as visões que a assombravam na infância. Navegando na discórdia adolescente que ela pensava ter escapado há anos e sonhos intensos que voltaram, Sherri procura um significado enquanto faz uma descoberta espantosa. À medida que velhos romances são retomados e o significado das suas visões reveladas, será que os sonhos de Sherri com Molly a ajudarão a encontrar paz tanto com o seu passado e com o seu futuro?O Bartender
Par Elaina J. Davidson. 2020
Harry leva uma existência solitária, cuidando de bar porque permite que ele interaja com as pessoas sem se envolver. Afinal, a…
vida dele não é normal. Quando a mulher perfeitamente vestida e arrumada se senta nas sombras e pede vinho, algo nela chama por ele. Ele responde a essa convocação e isso muda tudo, pois eles têm algo extraordinário em comum. Os sonhos dele e os dela nunca mais serão os mesmos.A escritora morta
Par Núria Añó. 2018
Anna é uma escritora de idade mediana que criou sua filha sozinha. Na atualidade, Berta cresceu e as dúvidas que…
teria sobre conhecer seu pai, a quem só havia visto em uma fotografia, aumentam quando a relação que mantém com seu namorado entra em crise. Hans trabalha em uma fábrica e tem uma irmã, Clara, uma jovem incompreendida que vive obcecada por um tipo que dirige uma moto amarela. É porém, antes de tudo, a história de Anna Flieder, que quando opta por escrever um livro de estilo mais biográfico, a inspiração a visita e toma a forma daquele homem a quem abandonou há anos. “Na história se observa o processo de criação da literatura […] É uma obra dirigida a quem gosta de ler e se deixa absorver pela leitura, porque deixa muita imaginação, e há muitas coisas que se intuem.” -La Mañana “A escritora morta é, portanto, um convite para aqueles que apreciam a maneira com que a Literatura reflete sobre si mesma em uma obra literária. Mas também representa a oportunidade de acompanhar personagens com sentimentos e em situações que nos provoca uma inevitável identificação. [...] O deleite de um texto literário que prima por uma linguagem metafórica e que sugere imagens capazes de revelar cenas cotidianas, mas que, muitas vezes, a vida, preenchida por múltiplas possibilidades, não nos permite enxergar.” -Dra. Alexandra Santos Pinheiro, Resonancias literarias, no. 153 “Este livro conta a história da escritora Anna, do seu mundo e das pessoas que a rodeiam. Anna vive a sua vida literária como se fosse a sua vida real, sofre um tipo de esquizofrenia quando os personagens de seus livros confrontam suas vidas no seu desejo de ver a luz.” -Debbie Garrick, Tradutora “A escritora morta, uma obra que apresenta não apenas a qualidade do seu trabalho como autora, como também o manuseio da ferO olhar do filho
Par Núria Añó. 2018
Paula é uma professora de jardim de infância que não pode ter filhos. Ela e o marido adotam Daniel, um…
bebê ruivo. Após alguns anos, aparece a mãe biológica nesse cenário idílico, destruindo a paz que reinava até então. Por meio de diferentes etapas, desde a chegada do menino ao lar até que ele se torne adulto, O olhar do filho mergulha em personagens como a avó, uma mulher de idade com uma predileção especial por esse neto; ao mesmo tempo, ela e Paula são um exemplo de relações problemáticas entre mãe e filha. Ou Sophie, a jovem que aparece durante o despertar da adolescência. Com um fundo de dança clássica, assistimos à história de um amor que será um divisor de águas e em que todos terão muito mais em comum do que parece. "Sua leitura é muito interessante e não nos deixa indiferente, pois é um convite à reflexão em um mundo onde a banalidade exerce seu império." – L'Ull crític, 17-18 "O leitor depara-se com uma narrativa instigante, que se abre para os sentimentos de diferentes personagens e que exige sensibilidade para compreender cada uma das vidas que se movem na narrativa." – Dra. Alexandra Santos Pinheiro, Resonancias Literarias no. 153 “Uma literatura intimista, quase surrealista, que fala mais dos personagens e seus estados de espírito do que das coisas.” – Justo Sotelo, Professor “Busca por identidade, sentimentos de culpa ocultados – e às vezes nem tanto –, a angústia permanente diante da possibilidade da perda e o amor que vai além dos laços sanguíneos são alguns dos assuntos que o leitor encontrará neste romance. [...] Fatos aparentemente subentendidos, e que o romance revela consistentemente no momento exato, dão a impressão de se estar lendo uma história escrita em camadas, nas quais os acontecimentos vão se sobrepondo até formaremNuvens baixas
Par Núria Añó. 2019
Sinopse: Gabriele é uma atriz que, quando sua carreira chega ao fim, empreende uma viagem à cidade onde passou a…
adolescência. Sua repentina visita pega duas de suas amigas desprevenidas, que veem nela uma válvula de escape para aqueles dias mais cinzas e monótonos. Também a atriz poderia intuir através delas a vida que tinha tido. Em troca, o peso da fama a persegue há quarenta anos e somente uma coisa parece evidente: esta viagem desperta velhas paixões e altera as vidas de todos aqueles que ela visita. “O que a Núria Añó nos apresenta no seu libro é um pedaço de vida real, dissecado com o fino bisturi de sua escrita. Há na obra um grande trabalho feito sobre a linguagem e sobre o estilo. O romance não é fácil, nem pela temática nem pelo estilo, mas é muito interessante e constitui, ao meu ver, uma das grandes promessas da narrativa catalã contemporânea” -revista L'Ull crític, 15-16.A ocupação
Par Julián Fuks. 2019
O novo romance do autor vencedor do Prémio Literário José Saramago Prémio Oceanos Prémio Jabuti O autor regressa à personagem…
de Sebastián para olhar de novo a família, entretanto alargada, e o mesmo país, à beira da ruína. "Todo homem é a ruína de um homem, eu poderia ter pensado. Aquele homem que se apresentava aos meus olhos era a encarnação dessa máxima, um ser em estado precário, um corpo soterrado em seus próprios escombros." Assim começa A ocupação e a viagem de Sebastián, que vive uma pequena tragédia familiar: o aborto espontâneo de um filho, inaugurando um penoso período de luto, a par e passo com o internamento prolongado do pai, com um pulmão perfurado. Sem saber como agarrar o fio da sua própria existência em ruínas, o narrador recebe uma chamada de um refugiado sírio, convidando-o para uma conversa. Vendo nesse convite o pretexto necessário para se evadir do quotidiano, Sebastián vagueia por São Paulo rumo ao Hotel Cambridge, ruína de um prédio outrora grandioso e no presente ocupado por um grupo de sem abrigo. Mergulhando nas histórias que o edifício encerra, o nosso narrador será por elas ocupado, até também ele se esquecer de quem era antes. No romance A resistência, vencedor do Prémio Literário José Saramago, Julián Fuks depositou na personagem de Sebastián o seu alter-ego, para, através dele, reconstituir as peças da história íntima da sua família e do seu país. Neste novo romance, o autor regressa à personagem de Sebastián para olhar de novo a família, entretanto alargada, e o mesmo país, à beira da ruína. Juntando à sua voz outras vozes, incluindo a de Mia Couto - seu companheiro no processo de escrita do romance, e nele personagem -, o autor-narrador deambula por histórias elugares, expondo várias formas de ocupação. Com uma prosa bela e delicada, Julián Fuks revela a fragilidade da vida, o drama da solidão, a luta das pessoas comuns para renascer das ruínas no meio das "pequenezas quotidianas". A ocupação é uma tocante história de perda e de resiliência pela mão de um dos mais promissores autores brasileiros do presente. Os elogios da crítica:"Um romance contra a barbárie. Sem se esquivar da discussão política, Fuks transcende a ideia de pontos de fuga e, como Orwell, mergulha no outro. Fuks faz da literatura um manifesto de sobrevivência e de reflexão, impondo ao leitor um exercício contínuo de alteridade e empatia." Jonatan Silva, Escotilha "A Resistência e A Ocupação, que têm o mesmo narrador e compartilham, de certa forma, o mesmo universo. Juntos, podem ser mais do que livros -se tornam duas das palavras de ordem mais repetidas por movimentos sociais no mundo: ocupar e resistir." Bruno Molinero, Folha de S. Paulo "As ruínas circulares de Borges nos encanta pela sua forma de encarar/engrandecer a literatura, pela sua brevidade e concisão - tão precisas e delicadas -, e pela sua intertextualidade e engenhosidade. As novas ruínas de Fuks, apresentadas em A resistência e, agora, em A ocupação, também se situam nesse mesmo lugar literário - lugar de sonho, de verdade, de luta, de inventividade e de engendramento de prosa poética." Jacques Fux, Dom Total "Julián Fuks traz de volta o romance político com um texto brilhante, de quem conhece criação literária, sem abrir mão do tema, da questão social a partir do conhecimento do personagem, não apenas como um personagem, um ser de papel, mas de um ser humano carregado de dores, angústias, alegria. E luta, muita luta." Raimundo Carrero, Diário de Pernambuco "Ao se apropriar respeitosamente de um tema do nosso tempo - Ocupar e Resistir -, e ao trabalhar litPão com fiambre
Par Charles Bukowski. 2002
Um dos livros mais relevantes de Bukowski, o grande retratista americano da vida marginal. «Que desgastantes foram aqueles anos -…
ter a necessidade e o desejo de viver e não ter a capacidade.» Naquele que é amplamente considerado o melhor de todos os seus romances, Charles Bukowski descreve os longos e amargos anos de uma juventude vivida à margem, através da voz inconfundível de Henry Chinaski, o seu famoso alter-ego. Da infância triste e isolada na Alemanha, marcada por um pai violento, à adolescência embriagada por borbulhas, álcool, mulheres e literatura, Bukowski empresta a sua voz crua e impenitente para descrever como foi tornar-se adulto numa América marcada pelo desespero da Grande Depressão. Publicado pela primeira vez em 1982, o parcialmente autobiográfico mas absolutamente cómico, trágico e nostálgico Pão com fiambre tornou-se, quase de imediato, um clássico da literatura americana contemporânea. Poeta dos esquecidos, dos ostracizados e dos marginalizados, Bukowski revela-se, a cada livro, como um dos escritores mais admiravelmente humanistas do século XX. Sobre Pão com fiambre:«Uma das obras-primas do romance norte-americano.»The New York Times «Obsceno, mas lírico, por vezes hilariante, apesar de abissalmente triste.»San Francisco Chronicle «Nas suas respectivas gerações, Wordsworth, Whitman, William Carlos Williams e os Beats aproximaram a poesia de uma linguagem mais natural. Bukowski foi ainda mais longe.»Los Angeles Times Book Review «Numa época de conformidade, Bukowski escreveu sobre aqueles que ninguém quer ser: os feios, egoístas, solitários e loucos.»The Observer «Por vezes divertida e sempre triste, a escrita de Pão com fiambre é admiravelmente dura, despojada e vívida.»Times Literary Supplement «Reflexivo, humano, uma leitura tremendamente evocativa e envolvente.»The Times «Forte e, sempre que possível, muito divertido.»The Sunday Telegraph «Um relato mordaz de uma infância e adolescência, de uma vida de torpeza, dor, fuga, álcool e solidão. Muitas vezes, diverte-nos. Outras, perturba-nos. Pão com fiambre é um livro forte.»Roddy Doyle «O que acontece com Bukowski é que, quando lemos o que tem para dizer, ele tem razão.»Sean Penn «Há uma aspereza muito real nas personagens dos romances de Bukowski.»The New York Times Review of Books «Um laureado da vida marginal americana.»TimeAssim começa o mal
Par Javier Marías. 2014
«Um livro sobre o desejo, como um dos motores mais fortes da vida das pessoas, que por vezes nos leva…
a passar por cima de qualquer lealdade, consideração e respeito nas relações com os outros.» Javier Marías Amor, paixão e uma morte misteriosa dão o mote para este livro do grande romancista espanhol. Profundo conhecedor da alma humana - do seu lado negro e recantos obscuros -, Javier Marías dedica as páginas deste romance a uma exploração do desejo, da justiça e da verdade. Na Madrid de 1980, o jovem Juan de Vere, acabado de sair da universidade, emprega-se como secretário pessoal de Eduardo Muriel, um decano do cinema espanhol. De uma perspectiva privilegiada, quase íntima, assiste à misteriosa desdita conjugal de Muriel e da esposa, Beatriz Noguera, de quem se torna amante. Muriel encarrega Juan de investigar o passado de um amigo de longa data, sobre o qual lhe chegaram rumores de um passado indecente. Na arrogância da juventude e cada vez mais enredado na vida do casal, Juan decide ir além das funções de que fora incumbido e toma iniciativas duvidosas. Depressa descobrirá que, quando não assumimos o passado, toda a vida é construída sobre uma mentira. Os elogios da crítica: «Não é um romance autobiográfico, mas contém vivências da juventude do autor. Não é um romance político, mas as referências estão lá. Não é um romance sobre a década de 80, mas é nela que a acção decorre. Não é um romance histórico, mas os estilhaços do pós-guerra civil, nos anos 40 e 50, atingem as personagens. Não é um romance de amor, mas da desdita do casamento do protagonista. Não é um romance sobre vinganças, antes sobre a impunidade e arbitrariedade do perdão.» El País «Uma obra marcante de um verdadeiro artista.»Le Monde «Javier Marías é, de longe, o melhor romancista espanhol da actualidade.»Roberto Bolaño «Javier Marías escreve com elegância, engenho e suspense magistrais.»The Times Literary Supplement «Javier Marías é, na minha opinião, um dos melhores escritores europeus contemporâneos.»J. M. Coetzee «Haverá na Europa melhor escritor do que Javier Marías?»Independent «Independentemente das nossas expectativas, quando lemos, escolhemos passar tempo na companhia de um autor. No caso de Javier Marías, trata-se de uma boa decisão: uma mente profunda, acutilante, por vezes perturbadora, outras hilariante, sempre inteligente.»Edward St Aubyn, The New York Times Book Review «Um escritor profundamente necessário, um cavaleiro andante, divertido, incisivo, pleno de raiva e amor.»The GuardianOs últimos dias dos nossos pais
Par Joël Dicker. 2012
E se os ingleses tivessem sido os verdadeiros artesãos da vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial? Vencedor do Prémio…
dos Escritores de Genebra (2010) Londres, 1940. Após a pesada e preocupante derrota do exército britânico em Dunquerque, Churchill tem uma ideia que viria a mudar o curso da história: criar um Executivo de Operações Especiais dentro dos Serviços Secretos. Este seria constituído por civis, que levariam a cabo acções de sabotagem nas linhas inimigas. Paul-Émile, um jovem e patriótico parisiense, chega a Londres uns meses mais tarde para integrar o movimento da Resistência e é imediatamente recrutado pelo Executivo de Operações Especiais. Apesar do patriotismo, ninguém nasce resistente, pelo que aí, junto com outros jovens franceses, irá ser sujeito a uma formação e treinos intensos, de forma a poder voltar a França e assim contribuir para a construção de uma rede de Resistência. Serão estes jovens aprendizes de guerreiros os verdadeiros protagonistas deste romance que nos revela, finalmente, a verdadeira natureza da relação entre o movimento da Resistência e a Inglaterra de Churchill.Amanhã na batalha pensa em mim
Par Javier Marías. 1994
Do incontornável Javier Marías, a história de um homem enredado num terrível segredo. Uma reflexão caprichosa sobre as questões que…
a todos nos consomem: a mentira e o segredo, o amor e o esquecimento, a esperança e a desilusão. Premio Fastenrath da Real Academia Espanhola Premio Internacional de Novela Rómulo Gallego * Prix Femina Étranger «Ninguém imagina que um dia possa ficar com uma morta nos braços, cujo rosto nunca mais verá, mas cujo nome recorda.» É precisamente isto que acontece ao narrador, Víctor Francés, guionista de televisão e escritor-fantasma. Recentemente divorciado, é convidado para jantar em casa de Marta Téllez, mulher casada, mãe de um menino de dois anos. O marido de Marta está de viagem e Víctor apercebe-se demasiado tarde da verdadeira intenção do convite. Terminado o jantar, beijam-se e passam ao quarto, têm a noite toda para si. Mas, subitamente, ainda «meio vestidos e meio despidos», a mulher começa a sentir-se mal e, minutos depois, morre na sua cama, em agonia. Às três da manhã, numa Madrid invernosa, num apartamento desconhecido, Víctor é forçado a lidar com o lastro da morte inesperada de uma mulher que mal conhecia. Que fazer com o corpo? Deve avisar o marido e as autoridades? Deve acordar o menino que dorme no seu quarto? Decide fugir. E depois daquela noite jamais voltará a ser o mesmo. Escondido de si próprio, pouco mais do que a sombra de um homem, vê-se enredado no labirinto de segredos da vida da quase-amante, um fantasma num mundo em que ninguém é quem parece. Javier Marías constrói uma intriga tão sedutora quanto um mistério policial, tão inquietante quanto uma tragédia clássica. Amanhã na batalha pensa em mim mostra-nos o outro lado da vida, a sua face oculta e dissimulada, desnudando a ilusória realidade em quevivemos mergulhados. Os elogios da crítica: «Amanhã na batalha pensa em mim é, sem sombra de dúvida, o mais belo livro escrito recentemente por um autor contemporâneo.»Pietro Citati, La Repubblica «Quem tiver a sorte de entrar nas páginas de Amanhã na batalha pensa em mim já não sairá. Um romance a não perder.» Corriere della Sera «Um romance deslumbrante... Javier Marías escreve com elegância, engenho e suspense magistrais.» The Times Literary Supplement «A narrativa flui como um thriller psicológico, com interlúdios cómicos e macabros; e o narrador manipula tudo como um mestre de ilusionismo e ambiguidade.» The Independent on Sunday «Uma história sedutora... Um thriller metafísico." The Observer «Um romance provocador e belissimamente escrito.» Booklist «Amanhã na batalha pensa em mim expõe a maturidade e a mestria deum romancista que criou um mundo próprio.»Süddeutsche Zeitung «Elegante, cerebral… Marías é um escritor de talento impressionante. A sua prosa é ambiciosa, irónica, filosófica e, acima de tudo, humana.»The New York Times «Marías utiliza a linguagem como um anatomista usa o bisturi, penetrando as sucessivas camadas de carne para expor os mais íntimos segredos da mais estranha das espécies: o ser humano.»W. G. SebaldEu sou a árvore
Par Possidónio Cachapa. 2016
No seu esperado regresso ao romance, Possidónio Cachapa colhe um livro onde a Natureza e o Homem vivem misturados, moldando-se…
e afeiçoando-se mutuamente, enquanto o tempo se some como um carreiro de água em terra seca. «Tal como a mãe, também ela se sentia náufraga à deriva num mar de terra.» «Todas as árvores caminham sobre o Tempo, sobre a passagem das estações, porque nenhum outro movimento lhes resta. Existem, simplesmente, dividindo-se entre o corpo visível que se estende à luz e o corpo inferior que vive de forma encoberta. Os seus frutos, contudo, são esperanças perdidas, Verão após Verão. Imagens do desejo de poder ser mais do que braços a estender-se ao céu, ao vento, à impiedade dos pássaros. Da vontade que todo o corpo, o poderoso corpo, pudesse sair da terra, com duas pernas móveis, e a fizesse estremecer de medo quando uma delas voltasse a pousarna superfície.» Entre os homens e as árvores há tanto em comum que por vezes não se sabe onde começam uns e acabam os outros. Samuel acredita que lhe basta um solo fértil para ser feliz e, sendo-o, permitir que todos o sejam tanto como ele. Mas a mulher sonha longe, os filhos guardam segredos, e a força brutal dos seus gestos de patriarca deixa marcas inesperadas naqueles que ama. No seu esperado regresso ao romance, Possidónio Cachapa colhe um livro onde a Natureza e o Homem vivem misturados, moldando-se e afeiçoando-se mutuamente, enquanto o tempo se some como um carreiro de água em terra seca. Sobre a obra de Possidónio Cachapa:«O maior escritor de prosa da sua geração.»Expresso «Possidónio Cachapa tem um universo próprio.»Público «A arte de Possidónio Cachapa consiste no modo como presentifica os seres e as coisas.»Urbano Tavares Rodrigues «O universo de Cachapa move-se nos limites da condição humana. É povoado por personagens ambivalentes.»Notícias Magazine «É o realismo, e não a magia, o maior triunfo de Possidónio Cachapa. Não apenas o realismo telúrico da pobreza, do conservadorismo e da exclusão madeirenses, aqui retratado com conhecimento de causa, mas sobretudo o realismo das relações humanas, que já tinha sido o grande motor de A materna doçura. (...) Possidónio Cachapa é um escritor realista, mas o seu realismo é mágico.»Pedro Mexia, Diário de Notícias (sobre Viagem ao coração dos pássaros)O bom inverno
Par João Tordo. 2010
Um misterioso e atmosférico romance de João Tordo,uma das grandes vozes da literatura portuguesa do presente. Até para um escritor…
frustrado, falido, hipocondríaco e coxo, um encontro literário em Budapeste parece um programa inocente. Planeando uma deslocação rápida, o nosso narrador está longe de imaginar aonde essa viagem o levará. Na verdade, num primeiro momento, leva-o da Hungria para Itália, convidado por um efusivo escritor italiano para passar alguns dias numa pequena cidade de província na costa de Itália, numa casa perdida no meio de um bosque, longe de todos os olhares. Pertence a Don Metzger, excêntrico produtor de cinema com duas paixões na vida: cinema e balões de ar quente. Depois de uma noite de festa desregrada, Metzger é encontrado morto no lago da casa. A missão de descobrir o que aconteceu fica a cargo de Andrés Bosco, um gigante catalão que constrói os balões de ar quente. Cada um dos doze convidados tem uma história diferente para oferecer sobre o que aconteceu naquela noite, e rapidamente as traições e acusações começam a ser lançadas como flechas. Entretanto, o ameaçador Bosco desaparece no boque e cerca a casa, determinado a encontrar o culpado. Sobrará alguém para contar a verdadeira história? Os elogios da crítica: «João Tordo tem uma capacidade enorme de efabulação que não se encontra facilmente.»José Saramago «Um cenário belo, envolvente, telúrico, mas igualmente sem saída, fechado, claustrofóbico. Inspirado em imagens fortes dos policiais clássicos e até do cinema, João Tordo apresenta-nos um enredo que aprofunda aquela que é a sua principal aposta literária: uma história bem contada.» Luís Ricardo Duarte, Jornal de Letras (sobre O bom inverno) «Um romance que se abre em escuridão e labareda, para que nos vejamos ao espelho.»José Tolentino Mendonça (sobre O luto de Elias Gro) «Uma escrita vibrante, capaz de momentos de grande intensidade expressiva ou de inesperado lirismo.» José Mário Silva, Expresso (sobre O luto de Elias Gro) «Há-de guardar lugar próprio e intransmissível entre as melhores obras da literatura portuguesa contemporânea.» João Gobern, Diário de Notícias (sobre O luto de Elias Gro) «Tordo não dá respostas. Alimenta cuidadosamente a ambiguidade, o paradoxo, como se fizessem parte de um silêncio cujo mistério não quer desvendar.» Isabel Lucas, Público (sobre O Paraíso segundo Lars D.) "Um romance extraordinário, que se lê à transparência de um talento mais do que confirmado, porventura único entre nós, na primeira linha das vozes literárias da geração a que pertence.» João de Melo (sobre O deslumbre de Cecilia Fluss) «A trilogia dos lugares sem nome, assinada por João Tordo, está entre o melhor que a literatura portuguesa nos ofereceu nos últimos vinte ou trinta anos.» Pedro Miguel Silva, Deus me livro «Uma narrativa com um cunho muito próprio e um dos registos mais pessoais e intensos desta geração.» João Céu e Silva, Diário de Notícias (sobre Ensina-me a voar sobre os telhados) «Um romance poderoso, inquietante e profundamente lírico.» Helena Vasconcelos, Público (sobre Ensina-me a voar sobre os telhados)Quarentena - Uma história de amor
Par José Gardeazabal. 2021
«UMA DAS GRANDES VOZES DA LITERATURA PORTUGUESA.» José Riço Direitinho, Público «Quarentena. Uma história de Amor sintetiza tudo o que…
o leitor tem vindo a viver desde o primeiro confinamento, e estamos seguros - pela sua qualidade literária e originalidade estrutural, e também, pelo testemunho que as páginas sumariam, cristalizará este tempo estranho transfigurado na memória estética da Literatura. Doravante, escrever-se-á muito sobre este livro.»Miguel Real, Jornal de Letras Um olhar provocador sobre uma experiência coletiva. Uma introspeção inesperada, à porta fechada, sobre o que é o amor, onde começa, acaba e recomeça. Uma história de amor em 40 dias. Um casal, decidido a separar-se e de malas feitas, é obrigado pelas autoridades de saúde a uma quarentena. O seu apartamento transforma-se numa arena de proximidade física e distâncias calculadas, onde os restos da vida amorosa e o trautear televisivo de uma pandemia mudam o mundo por dentro e por fora. Ali, sob o regime forçado de uma intimidade perdida, percebemos como, entre antigos amantes, vizinhos e desconhecidos, a saudade das multidões e dos sentimentos sempre estiveram à altura de nos resgatar do peso do presente. «Mariana diz que quer construir um muro aqui. Preparamo-nos para habitar uma cidade de desconhecidos, não era o que eu desejava nesta geografia. A nossa casa deforma-se entre ruínas. Já fomos tão parecidos que podíamos ser invisíveis. Já fomos diferentes, eu via Mariana no escuro. Éramos os dois uma cor, não me lembro da cor, éramos duas cores. Não me lembro das duas cores. Fomos as duas metades do melhor de dois mundos. Depois conto-vos. - Nós os dois. Qual é a primeira coisa de que te lembras? - Não quero lembrar-me da primeira coisa de que me lembro. Mas foi bom. … Aviso: fiquem em casa e respeitem a distância social. Famílias, sejam sociais, salvem o mundo. Pratiquem o exercício da distância. Mariana e eu já fomos orgulhosamente nós, orgulhosamente sós, éramos um povo a dois, humilde e lutador, um povo capaz de atos íntimos grandiosos. Um povo frágil, discreto e seguro, feito da mesma fibra dos médicos e dos enfermeiros, dos professores e dos funcionários dos supermercados, feito da fibra de pais e padeiros, psicólogos até. O único fim digno para um grande amor é um acidente.» Os elogios da crítica: Sobre A melhor máquina viva Um dos melhores livros de 2020 Jornal Expresso e Público «Uma alegoria inteligente sobre o capitalismo, a pobreza, a literatura e a vida. Se necessário fosse, o segundo romance de José Gardeazabal vem confirmá-lo como uma das grandes vozes da literatura portuguesa.» José Riço Direitinho, Público (5 estrelas) «(...) mereceria integrar as antologias dos melhores textos da literatura portuguesa de todos os tempos.»Miguel Real, Jornal de Letras Sobre Meio Homem Metade Baleia - Livro finalista do Prémio Oceanos 2019 «A ironia em José Gardeazabal não é subtil, antes evidente, exagerada, declarada como recurso feroz de procura de sentidos, com vontade de baralhar, e de em extremo ser capaz de alterar fronteiras entre utopia e distopia.» José Riço Direitinho, Público «Toda a filosofia, sociologia e ideologia pós-moderna vazada num único romance, e vazada ao nível da excelência, seja enquanto estilo (...), seja enquanto léxico (...), seja enquanto sintaxe (...), num género híbrido, inclassificável à luz da teoria clássica da literatura.» Miguel Real, Jornal de Letras Sobre a obra de José Gardeazabal:O país dos outros
Par Leila Slimani. 2020
O novo romance de Leïla Slimani, autora vencedora do PRÉMIO GONCOURT Da aclamada autora franco-marroquina, uma atmosférica e inquietante saga…
familiar que põe em relevo uma mulher enredada entre duas culturas, dividida entre a dedicação à família e o amor à liberdade com que cresceu. GRAND PRIX DE L'HÉROÏNE MADAME FIGARO Os elogios da crítica: «O mundo deste romance - Marrocos depois da Segunda Guerra Mundial, e a luta pela libertação do colonialismo francês - está magistralmente criado. A vida pessoal, a vida social, a vida de todos os dias saltam da página, plenos de vivacidade, e sentimos as dores da família apanhada no meio do conflito da História. Um romance excepcional e poderoso, de uma escritora justamente aclamada.»Salman Rushdie «Um verdadeiro triunfo.»Le Monde «Muito inspirado. Um grande fresco que mistura tragédias íntimas e convulsões históricas. Slimani não para de nos surpreender.»France Info «Um romance fascinante e muitas vezes comovente, uma combinação de ficção e memórias, que mostra uma mulher a lutar pela sua independência.»Elle «O grande romance da descolonização que esperávamos ler. Sensual, fascinante e violento.»Les Inrockuptibles «Avassalador.»Le Point «Uma maravilhosa saga.»L'Obs «Quem melhor do que Slimani para escrever um grande romance contemporâneo sobre (…) os horrores da colonização e as dores da descolonização?»Vanity Fair «Um romance magnífico.» La Presse «Um retrato magnífico de uma mulher. Soberbo.» Atlantico